sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mel Virgem, o mel sagrado das abelhas indígenas



O mel da Deusa Mãe Terra

Para os povos andinos a Deusa Mãe, a Mãe Terra, é a geradora de abundância e de tudo que na terra existe. É a vida, as estações, a fecundidade, é o ciclo da vida, da morte, do renascimento.
Conectar-se com a grande mãe, é conectar-se com a abundância e alegria da vida.
Estes povos denominam o mel das abelhas indígenas (abelhas sem ferrão) de  miel virgen, por ser um mel especial, sagrado, ligado à saúde, à vida  ou seja, “o mel da Deusa Mãe” que depois da chegada dos espanhóis ficou com o nome da Virgem Maria , de onde “la miel virgen”.

 Referências:
Abena@yahoogrupos.com.br

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Abelha Mirim guaçu - nome científico: Plebéia remota

                    Abelha sentinela na entrada de colônia alojada em caixa racional.

Nome Científico
Plebeia remota (Holmberg)
Nome popular
Mirim guaçú(Nogueira-Neto, 1970)
Taxonomia
Hymenoptera
Apoidea
Apidea
Meliponinae
Trigona
Características gerais
Estas abelhas constituem colônias pouco populosas, compostas por individuos de aproximadamente 6 a 7 mm de envergadura.
São muito dóceis, permitindo sua observação e manejo, sem qualquer tipo de equipamento de proteção, até mesmo por crianças.
Nidificam, em geral, em ocos de árvores, mas, na ausencia destas, podem ser encontradas em outros locais como fendas de muros.
A entrada do ninho é constituída por um pequeno orificio , por onde passa apenas uma abelha. Durante as horas de atividade a entrada é guardada por uma abelha sentinela.
Constroem o ninho com discos de cria dispostos horizontalmente, cobertos por lamelas de cerume ou não.
Para fixar as estruturas, constroem pilares ou trabéculas de cerume, formando uma interesante trama.
No inverno, nas regiões frias, costumam interromper a postura, ocluir o orificio de entrada e entar em estado de diapausa (dormência ou redução importante do metabolismo)
Em potes semelhantes a um grão de uva, armazenam pequena quantidade de mel bem fluido, ácido e saboroso, como a maioria dos meliponineos.
Junto aos potes de mel encontram-se também potes de pólen muito nutritivo, de diversas côres, na dependencia da floração da região,



 Entrada de colônia nidificada em cedro.


Imagem do interior de uma colméia, demonstrando abelhas sobre
discos de cria sem envoltório, fixados pelas cordoalhas de cerume,
além de potes de mel e pólen



Detalhe de operárias e discos de cria

Detalhe das cordoalhas e trabéculas de cerume

Observa-se dois conjuntos de discos de cria.
Discos maduros na parte superior da foto  (mais claros e de aspecto mais ressecado).
Discos imaturos na parte inferior (mais escuros e úmidos), alguns rompidos deixando visualizar o alimento larval.
No entorno observa-se ainda restos de discos já em desuso.


Rainha, retirada da colméia, caminhando sobre polegar.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Entradas de colmeias

 Túbo de entrada de plebéia droryana (mirim) em caixa racional.
Observe o orifício superior no qual sempre permanece uma abelha vigia.

 Orifício de entrada de melipona marginata (manduri) em colméia racional.
Observe as raias convergentes de geoprópolis.

 Orifício de entrada  de plebéia remota (mirim guaçú) nidificada em cedro.

 Tubo de entrada de scaptotrigon bipunctata (tubuna) nidificada em cedro.

  Orifício de entrada  de plebéia remota (mirim guaçú) em colméia racional.

Tubo de entrada de plebéia emerina em colméia racional.
Observe a protuberância sob o orifício de entrada. Trata-se de resquício de tubo
construído por abelhas iratins por ocasião de invasão desta colméia.

Colméia de Jataí

Meliponário abelhaindigena 2

Visão parcial do meliponário, com colméias racionais contendo Meliponas quadifasciatas (Mandaçaias)
e Meliponas marginatas (Manduris)

Meliponário abelhaindigena 1

O Meliponário Abelhaindígena localiza-se na região metropolitana de Curitiba PR, em área alta, fria e úmida.

Nosso objetivo é contribuir para a preservação da flora e da fauna (mata atlântica), em especial de espécies de abelhas que encontravam-se praticamente extintas na região como as Mandaçaias (Meliponas quadrifasciata quadrifasciata) e Manduris (Melipona marginata), que criamos e multiplicamos há aproximadamente 10 anos.

Visão de colméias contendo Mandaçais e Manduris frente à pasto apícola.






Com o aumento e estabilização das colônias pretendemos colher e disponibilizar o mel das espécies citadas.
Além destas, contamos  com 3 espécies de colônias de plebéias (mirins), Scaptotrigona bipunctata (tubunas) nidificadas em árvores da propriedade, além de algumas colônias de Tetragonisca angústula (Jataí).

Pinha em formação

           Cogumelos                                                                                               




Lagartas

Jacú